Estudantes fazem acampamento na reitoria da UFMT em protesto contra corte de R$ 2 milhões em bolsas
De acordo com os estudantes, o corte é de R$ 2 milhões nas bolsas de assistência estudantil e foi aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) nessa segunda-feira (27).
Um grupo de estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ocuparam o prédio da reitoria na manhã desta quarta-feira (29) em protesto contra o corte de R$ 2 milhões em assistência estudantil aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) nessa segunda-feira (27).
A universidade ainda não se manifestou sobre o caso.
Estudantes armaram barracas no prédio da reitoria — Foto: Rogério Júnior/g1
Os alunos afirmaram que só sairão do local após uma reunião com o Conselho, prevista para a tarde desta quarta-feira. O objetivo do encontro é reverter a decisão do corte de bolsas.
Na reitoria, os estudantes ocuparam mesas, cadeiras e fecharam, parcialmente, a porta de entrada. Outros estão acampando em barracas na frente do prédio.
Estudantes protestam contra corte de bolsa
Os protestos começaram nessa terça-feira (28), quando os universitários trancaram a passagem na guarita central da instituição.
Segundo o representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Wesley da Mata, o corte anunciado vai impactar 400 auxílios dos estudantes.
Cortes
Em maio de 2022 foi anunciado um bloqueio no orçamento da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que atingiu R$ 13,7 milhões, o que, segundo a instituição, corresponde a 21,2% do dinheiro usado para manutenção e funcionamento do local.
O Ministério da Educação disse que realizou o bloqueio com base no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias referente ao 2º bimestre de 2022. Com isso, o MEC decidiu aplicar um bloqueio linear de 14,5% para as despesas discricionárias das universidades.
Já em dezembro, UFMT informou que não conseguiria pagar as bolsas e auxílios aos estudantes, após um novo bloqueio no Orçamento feito pelo governo federal, de R$ 5,7 bilhões. Na instituição, o impacto foi estimado em mais de R$ 13,7 milhões.
Na época, a universidade ainda apontou que possuía R$ 10 mil em caixa e um déficit de R$ 5,2 milhões — situação que afeta 1.726 estudantes, além do funcionamento geral da universidade, pesquisas, atividades extracurriculares e serviços terceirizados, conforme a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAE).
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