Polícia indicia casal suspeito de torturar bebês e crianças em berçário em Sorriso (MT)
Suspeitos foram presos no dia 14 deste mês; testemunhas narraram à polícia diversos episódios de violência contra as crianças, como tapas nas nádegas e na boca, mordidas, puxões, golpes com raquetes, empurrões e beliscões.
A Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou, nesta segunda-feira (24), o casal dono de um berçário no Centro de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, preso no dia 14 deste mês, suspeito de torturar bebês e crianças que ficavam sob os cuidados do estabelecimento.
O local, que estava legalizado, atendia crianças de 0 a 5 anos e cobrava cerca de R$ 948 na mensalidade.
Ao g1, a defesa informou que no momento não vai se manifestar, pois ainda não teve acesso ao relatório do inquérito.
Segundo a delegada Jéssica Assis, responsável pelo caso, a mulher foi indiciada por cinco crimes de tortura e três de maus tratos, e o homem por um crime de tortura, cinco de omissão perante tortura e um de ameaça contra ex-funcionário.
A delegada ainda disse que, depois que o casal foi preso, a polícia pediu a interdição do berçário, mas o poder judiciário indeferiu, pois avaliou que não haviam elementos para isso.
Entenda o caso
De acordo com a Polícia Civil, o berçário era investigado há alguns meses após denúncias de pais que apontavam fatos graves de abusos físicos e emocionais contra as crianças.
Entre as agressões narradas pelas testemunhas à polícia, estão tapas nas nádegas e na boca, mordidas, puxões, golpes com raquetes, empurrões e beliscões contra as vítimas.
Os donos alegavam que os atos serviam para ‘disciplinar’ as crianças. No entanto, as agressões eram imputadas a outras crianças, pela proprietária da creche, quando questionada pelos pais.
“Ex-empregadas do local também trouxeram imagens que mostram boca de criança cortada, marcas de tapas na bunda das crianças. Tem um acervo probatório bem robusto que sustenta a denúncia”, ressaltou a delegada Jéssica Assis.
Jéssica ainda disse que ouviu ex-funcionárias do berçário, que confirmaram as agressões. Elas afirmaram à polícia que não denunciaram antes, porque eram ameaçadas pelo dono do imóvel.
O advogado de defesa afirmou que a relação entre os donos e as funcionárias era amigável e que está juntando mensagens trocadas entre eles para entregar à Justiça.
Após as investigações, a delegada Jéssica Assis representou pela prisão preventiva dos investigados, que foi deferida pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Sorriso.
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