Juiz aceita denúncia contra vereador por boca de urna em 2020
Marcrean dos Santos foi flagrado em frente a um local de votação, mas conseguiu fugir dos policiais
A Justiça Eleitoral acatou a denúncia contra o vereador Marcrean Santos (PP) pela acusação de boca de urna e transporte irregular de eleitores no segundo turno da eleição de 2020 em Cuiabá. Na ocasião, ele pedia votos para o então candidato à reeleição Emanuel Pinheiro (MDB).
A decisão é do juiz eleitoral Francisco Alexandre Ferreira Mendes Neto, da 51ª Zona Eleitoral de Cuiabá, e foi publicada no sábado (15).
Atualmente Marcrean está licenciado do cargo de vereador e ocupa o cargo de secretário municipal de Habitação.
Um homem identificado como Oreste Rosa de Alvarenga, que teria cedido o carro e transportado os eleitores, responderá por transporte irregular de eleitores.
Conforme a denúncia do Ministério Público Eleitoral, o vereador foi flagrado fazendo boca de urna (pedindo votos) na Escola Municipal Orlando Nigro, no Bairro Pedregal, em favor de Emanuel. Um aliado do candidato oponente, o atual deputado federal Abílio Brunini (PL), acionou a Polícia Militar.
Conforme a denúncia, a pedido de Marcrean, Orestes fez uso de seu veículo particular caracterizado e realizou transporte de eleitores para o local de votação. “O que foi feito com o nítido propósito de aliciá-los visando conseguir votos ao candidato Emanuel Pinheiro”, consta na denúncia do MP Eleitoral.
Os agentes de segurança que estavam no local afirmaram que presenciaram o momento em que um idoso solicitou a Marcrean um veículo para transportá-lo de volta a sua residência, o qual foi prontamente atendido.
Interpelado pelos agentes de segurança, Marcrean negou que pedia votos para Emanuel, e, por conta de um descuido da polícia, acabou fugindo do flagrante.
“Consta que após ser indagado pela equipe policial, o investigado negou que fazia ‘boca de urna’ no local, e, na chegada de apoio para a guarnição militar, Marcrean se aproveitou da aglomeração e se evadiu do local, o que impossibilitou sua detenção naquele momento”, consta em outro trecho da denúncia.
Ouvido pelo MP Eleitoral, Marcrean e Orestes negaram o crime. O prefeito Emanuel Pinheiro também foi ouvido, afirmou ter Marcrean como aliado, mas que o vereador “não trabalhou na sua campanha”.
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