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‘Faixa da fama’: capivaras são homenageadas com patinhas desenhadas em travessia de pedestres em Cuiabá

‘Faixa da fama’: capivaras são homenageadas com patinhas desenhadas em travessia de pedestres em Cuiabá

Ilustração também serve para alertar motoristas sobre a presença das capivaras, famosas por atravessarem a rua de forma correta e segura.

Além de fofas e carismáticas, as capivaras já demonstraram inúmeros exemplos de como atravessar a rua de forma correta e segura. Em homenagem a esses animais símbolos da cultura regional, a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) implantou faixas de pedestres com ilustrações de patinhas amarelas, no Parque das Águas, em Cuiabá, nesta quinta-feira (21).

O local é povoado por famílias de capivaras e já foi cenário de vários registros delas atravessando as faixas de pedestres, inclusive do lado de fora do parque.

Mais que uma homenagem, a ilustração também serve para alertar os motoristas sobre a travessia dos animais. Segundo a Semob, foi uma forma divertida e respeitosa de implantar a sinalização dentro do parque, já que nas vias públicas não seria possível devido a legislação.

Antes das faixas, placas de sinalização já haviam sido instaladas avisando sobre a presença das capivaras.

A capivara é o maior roedor vegetariano do mundo, um animal adulto pode pesar 70 kg. Ela tem cabeça grande, orelhas pequenas e não possui cauda. O macho pode ser identificado por uma glândula sebácea, localizada no focinho.

A capivara se alimenta de capins e ervas comuns em várzeas e alagados. A espécie possui hábitos semiaquáticos e é excelente mergulhadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Ela se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores. Por isso, a capivara pode permanecer submersa por alguns minutos.

Em algumas regiões e até nas cidades, pela falta de predadores, muitos grupos se tornam maiores e as populações ficam fora de controle. Por outro lado, entre as décadas de 60 e 70, as capivaras foram muito caçadas, especialmente na região do Pantanal, quando a pele e o óleo delas eram comercializados para uso medicinal.

Fonte: G1

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