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Conab projeta alta de 5,1% na produção de café em Mato Grosso

Conab projeta alta de 5,1% na produção de café em Mato Grosso

Produção estimada é de 239,5 mil sacas beneficiadas de café conilon no estado, conforme aponta segundo levantamento de safra

A produção de café em Mato Grosso deve crescer 5,1% nesta safra 2023 no comparativo com o ciclo passado. A estimativa da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) é que o estado beneficie 239,5 mil sacas de café conilon.

As projeções contam no segundo levantamento de safra de café da Conab.

aumento em relação à safra 2022, conforme a Conab, é decorrente do início da produção dos cafezais clonais inseridos em 2020.

Ao todo, Mato Grosso conta na safra 2023 com uma área de 11,190 mil hectares destinada a cafeicultura. Um incremento de 1,2% em comparação aos 11,052 mil hectares de 2022.

Em termos de produtividade na variação anual há um salto de 3,8%, de 20,6 sacas por hectare para 21,4 sacas. Na safra 2022 foram beneficiadas 227,9 mil sacas de café conilon no estado.

Clima favorável para o café em Mato Grosso

De acordo com a Conab, após um começo de ciclo no estado mais seco, as condições climáticas a partir das primeiras floradas dos cafezais foram benéficas à cultura, principalmente quanto a disponibilidade hídrica entre os meses de outubro de 2022 e março de 2023.

A companhia pontua ainda, que mesmo havendo alguns períodos pontuais de estiagem, não houve comprometimento significativo ao desenvolvimento dos cafezais e acumulado hídrico adequado nos solos.

Quanto ao aspecto de temperatura do ar, a Conab salienta que a amplitude térmica foi elevada, com épocas de frio marcante, como verificado em novembro, e outros períodos de altas temperaturas. A companhia salienta que de alguma maneira isso impacta na fisiologia das plantas e também no manejo cultural e de pragas e doenças.

“Ainda assim, a perspectiva para a safra é de rendimentos maiores que aqueles obtidos no exercício passado, tendo em vista que a cafeicultura do estado continua a experimentar um processo de mudança no seu sistema produtivo, adotando técnicas mais eficientes e materiais mais prolíficos”, frisa a Conab.

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